19 de novembro de 2012

como ninguém,




Matilde sempre soube que ele era complicado, ela é bem mais complicada. Ele a magoa, ela o magoa. Mas no final tudo fica sempre bem, porque para ela não há nada mais reconfortante do que um abraço dele. Não lhe perguntem o porquê de ela depois de tudo ainda preferir o beijo dele, o abraço dele, o carinho dele, ainda o preferir a ele. Ela não sabe. Sabe apenas que é amor.
È um amor ingrato, um amor tortura, um amor que magoa, mas é o seu grande amor, e mesmo não sendo desculpa, um grande amor desculpa tudo.
Matilde tem plena consciência que poderia viver sem ele. Mas o certo, é que essa ideia a assusta bastante. Mesmo com uma vida diferente, ela não se imagina, sem o seu cafuné, a sua má disposição, os seus pés frios, o seu lado de menino mimado enroscado nos seus braços, o seu sorriso lindo, sem a sua companhia.
Se algum dia isso tiver de acontecer, acreditem. Matilde precisará de muita força. Porque mesmo sabendo que ninguém fica com o amor da sua vida, nunca ninguém quer viver sem ele, e ela não é exceção.
Ela ama-te como nunca amou ninguém, Henrique. 







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