6 de novembro de 2011

XU


«Eu sempre te quis demais. Desejei-te além do devido e te amei mais do que tua alma de moleque podia suportar. E esse foi um dos erros cruciais que nos fez desmoronar. Eu era o excesso e tu eras a falta. Você não aguentou o furacão que eu sempre fui. Mas tudo bem, não te culpo, amor. Eu deveria saber que tu não tinhas forças para me alimentar; mas de qualquer forma eu me peguei te amando tanto, tanto. Embora, hoje eu esteja bem sem você, não posso negar; eu sinto tua falta. Meio de leve, de um jeito meio rarefeito, mas sinto. E eu gostaria de te informar, que de qualquer forma, nosso fim já estava por vir. Não se culpe. Sei que tu sentes minha falta também, assim como tenho conhecimento de que tu andas numa busca insaciável por gurias que tragam nos lábios o mesmo gosto amargo de que eu levava nos meus. Mas passa. Hora ou outra tu irás se conformar. Porque, meu amor, quando eu quis ser fogo tu se contentou em ser brasa.»


I loveyou

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