21 de outubro de 2012

para ti com amor,




Constantemente me pergunto o porque de continuar a escrever aqui feita pequena idiota. Mas aí eu penso que fiz disto o nosso pequeno grande mundo. Onde eu sei que ninguém vê mas todo o mundo o sabe.
È meio parvo, escrever quando posso dizer tudo o que sinto cara a cara, mas assim eu sei que fica registado para sempre. As vezes imagino-me com 50 anos a escrever aqui algo na esperança que tu ainda leias, e te voltes a lembrar de mim. Apesar de todos os charmes, de todos os passeios, de todos os sorrisos, eu sei que um a grande parte do que nos uniu esta aqui bem escrito com todo o meu coração.
Eu não sei de onde vem esta força que me leva pra você, o certo é que eu nunca quis ir embora. E mesmo quando me fechas-te todas as portas, eu puxei uma cadeira e à minha maneira esperei. Porque eu sabia, que dia menos dia tu ias voltar pé ante pé, nem que fosse para ver se eu ainda continuava ali.
 Creio que nunca deste o devido valor, porque sempre que abrias a porta eu estava ali sentada, tal e qual como me deixas-te quando partiste. Com o mesmo sorriso, a mesma vontade, o mesmo carinho o mesmo amor. Um pouco mais abatida, mas sabes que esperar também cansa. Até aqui tudo bem.
Difícil creio que será o dia que abrires a porta e encontrares a cadeira vazia, mais difícil ainda quando voltares lá todos os dias e te mentalizares que não voltei. Nesse dia, quero que lembres de tudo aquilo que eu fui e fiz por ti. Sei que milhares se pessoas se iram sentar naquela cadeira, mas não deixes que ocupem o meu lugar. Guarda-me com todo o amor e carinho, tal como eu mereço. E mesmo com cadeira vazia nunca te esqueças que eu estive lá durante anos sentada.
Porque esteja eu onde estiver o teu lugar será sempre teu, hoje ou daqui a 50 anos, aqui ou do outro lado do mundo. Don't forget ! 

“Desejo ficar, de certa maneira nunca deixarei de te amar, mas eu não posso, tenho medo que este não seja o meu lugar” 


Eu fui tão feliz, tão feliz meu grande amor! 

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